domingo, 19 de dezembro de 2010

Obsessão

It's a bad obsession.. 
It's always messin' my mind..



Durante esses dias andei pensando um pouco sobre o que os nossos desejos  podem fazer conosco e me lembrei de um certo sentimento, se é que pode ser nomeado assim, que para mim é um dos mais perigosos que se pode ter: a famosa OBSESSÃO. Sim, esse sentimento acaba por destruir tanto a vida de quem o pratica como de quem entra de maneira passiva a este.
Para que se possa entender o sentido literal da palavra, decidi dar uma procurada no dicionário e fiquei impressionado com a primeira descrição, que dizia assim:

“Suposta apresentação repetida do demônio ao espírito.”

E logo adiante também seguem outros significados, do qual também cito:

“Apego exagerado a um sentimento ou a uma idéia desarrazoada.”

Após observar estes significados, a primeira idéia a se dizer da obsessão é de que ela nada mais é do que uma doença gerada dentro de seu próprio espírito, dentro de onde suas emoções são guardadas, sendo que isso é bastante perigoso. Se as emoções fogem do controle, acabam por fazer um estrago, pois estas fazem parte do nosso subconsciente.
E seguindo essa questão, entramos na teoria de Freud em que fala que nosso subconsciente é dividido em três partes: O Superego, que é o lado ético e moral; o Id que é o lado impulsivo, instintivo; e o Ego que acaba por ser o mediador dos dois anteriormente citados, de maneira que haja um equilíbrio. Então, a obsessão acaba por surgir do aumento  exagerado do Id agindo, de maneira que a pessoa ou a coisa pelo qual a pessoa possui esse ‘sentimento’ se torna algo que só pode ser dela, e o sujeito acaba por ser réu de seus próprios instintos. Sendo assim, os atos do sujeito ativo (o que possui obsessão) não são controláveis, pelo contrário, eles são irracionais, são impulsivos, de forma a parecer haver um retrocesso da evolução deste ser, a ponto de serem comparados a selvagens mesmo. A sua mente já está alienada ao passivo de obsessão.

Só que ao observar esse fenômeno, é impressionante perceber que este geralmente se origina no sentimento mais puro que podemos imaginar: o AMOR. Sim, o amor é algo tão puro que, quando é sentido realmente, faz com que possamos nos sentir completos, realizados. Porém, é nesse ponto que mora o perigo, porque o AMOR só pode ser puro quando possamos nos sentir completos, mas não possamos achar que essa ‘completude’ seja mais importante do que nós mesmos, do que o real motivo de nossa existência.

A obsessão começa quando o agente começa a acreditar que a parte que o completa é mais importante do que ele mesmo, quando este se aliena à outra parte e o medo de perder essa outra parte o cega. A partir do momento da entrada do medo, conforme os meus pensamentos, o amor se esvai, porque já é dito até na Bíblia que o verdadeiro amor lança fora todo o medo.

Dessa forma, podemos perceber que até o amor não pode ser totalmente emoção, mas deve ter razão também. O amor é gerado todos os dias, com a convivência, e com uma palavra bastante importante: a CONFIANÇA. Todas as partes que se completam são importantes, portanto, ame a si mesmo também..
See you later..
:D

9 comentários:

  1. Nossa obsessão se transforma na nossa verdade. Essa verdade vem a frente de nós mesmos, torna-se nosso padrão, nossa visão de mundo. A única obsessão saudável é a devotada a Deus.

    Gostei do post, tu-tu!

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  2. Humm lindo aqui...Arthur amei...
    "o AMOR tudo sofre, tudo crer, tudo espera"..
    Deus é maravilhoso!

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  3. gostei mto, fla d forma mto clara...minha mãe sempre dizia q td demais faz mal, e td demais e que faz mal eh obesseção !

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  4. Realmente o amor é gerado a partir da confiança...
    Muito bom o seu blog, adorei!!!!

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  5. Mtoo bom. adorei o blog!!! seguindoo *--*

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  6. Gostei Arthur! Um ser obsessivo deixa de viver a vida dele, para viver a vida do outro --' Situação altamente prejudicial e que se percebida a tempo, pode ser tratada. Parabéns ^^

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  7. [de nada, Arthur]

    anyway, obsessão é triste e gente obcecada mais ainda.

    sobre o amor, passei a pensá-lo mais como uma forma de complementar, mais do que completar. porque o ser já é completo em si, com o amor ele agrega novas coisas. vou ver se ainda tenho o texto da oprah [se não me engano] que fala disso e te mando.

    beijos! **:

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