terça-feira, 31 de maio de 2011

Transcendência...

Eu acho tão estressante percebermos que estamos seguindo um padrão, que estamos sendo cópia de uma multidão. Devemos nos originar de algo, mas não ser a cópia deste.
 Pois o bom mesmo é se renovar. É tornar o concreto abstratamente imprevisível. É transcender-se o verbo ser e estar.
É fazer algo espetacular. 
Sei lá.
É tornar algo completamente seu, é sair da mesma maré que muitos andam e encontrar a sua própria raiz. 
É rir das coisas que só você acha engraçado e respirar até sentir o nariz. 
É fazer coisas que os outros jamais imaginariam você fazer; é ser e ter a sua opinião sem ser a mesma que se passa na TV.
Porque essa sim é uma coisa saudável: não ter o medo de levar bofetadas ao mostrar sua opinião. É ter liberdade completa para expressar sua emoção.
Porque de nada vale os artigos libertários da Constituição, se esta mesma liberdade é jogada de lado, quando escondemos nossos defeitos para sermos elevados.
Não quero seguir os mesmos padrões, não quero continuar sendo mera peça da civilização. Quero seguir em frente, quero fazer a diferença, mas primeiro preciso ser diferente. E não importem se me chamem de estranho, de bizarro ou do que for.
Agora o necessário mesmo é me impor.
See you later
;]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tempos de mocidade



Quando era mais moço, queria ser um monte de coisa, tive vários desejos na cabeça.

Quis ser maior que meu pai, e até consegui, algumas vezes, quando subia nas árvores da chácara em que vivi.
 
Quis ser atleta, e até me esforcei correndo atrás de pássaros ou fugindo da minha avó quando fazia travessuras.

Quis ser ator, e fingia de morto ou até de dorminhoco quando meus pais chegavam, e ficava impressionado quando eles se ‘assustavam’ por acharem que eu estava dormindo às 2 horas da tarde.  

Quis ser super herói e vivia salvando a vida das galinhas que minha avó trazia para sacrificá-las em prol do almoço.

Quis ser inteligente, e fiquei horas e horas estudando tabuada e livros para que meu pai pudesse ver se eu era bom.

Quis ser adulto, pois via que adultos alcançavam coisas grandes, coisas imensas para mim, e consegui com o passar do tempo.

Hoje, mais velho, vejo que continuo com vários desejos, mas onde será que mudei?

Ah, entendi.

O que acontece, é que quando eu era mais novo, eu percebia que para alcançar coisas grandes, era de pouco a pouco. E hoje, nem os poucos passos  quero dar.

Decidi.

Vou voltar aos meus tempos de criança:
Vou sonhar grande, e vou alcançá-los pouco a pouco, vencendo cada batalha por sua vez.

See you later. 
;]