Eu acho tão estressante percebermos que estamos seguindo um padrão, que estamos sendo cópia de uma multidão. Devemos nos originar de algo, mas não ser a cópia deste.
Pois o bom mesmo é se renovar. É tornar o concreto abstratamente imprevisível. É transcender-se o verbo ser e estar.
É fazer algo espetacular.
Sei lá.
É tornar algo completamente seu, é sair da mesma maré que muitos andam e encontrar a sua própria raiz.
É rir das coisas que só você acha engraçado e respirar até sentir o nariz.
É fazer coisas que os outros jamais imaginariam você fazer; é ser e ter a sua opinião sem ser a mesma que se passa na TV.
Porque essa sim é uma coisa saudável: não ter o medo de levar bofetadas ao mostrar sua opinião. É ter liberdade completa para expressar sua emoção.
Porque de nada vale os artigos libertários da Constituição, se esta mesma liberdade é jogada de lado, quando escondemos nossos defeitos para sermos elevados.
Não quero seguir os mesmos padrões, não quero continuar sendo mera peça da civilização. Quero seguir em frente, quero fazer a diferença, mas primeiro preciso ser diferente. E não importem se me chamem de estranho, de bizarro ou do que for.
Agora o necessário mesmo é me impor.
See you later
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